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11 julho 2010

Porque amor fracassa 1 João 4.7 - 5.2 - palavra de domingo dia 11.07.2010

Porque amor fracassa – 1João 4.7 - 5.2

INTRODUÇÃO
Todos buscamos viver de um modo digno, segundo os propósitos de Deus.
Todos buscamos agradar a Deus, vivendo em santidade e pureza.
Acabamos por imaginar que agradar a Deus se resume a um conjunto de práticas de exaltação do Seu ser.


2. ELOGIO AO AMOR
Quando amamos, temos Deus habitando em nós (7, 13, 16). Quando não conseguimos amar, é porque Deus não está em nós (8).
Não temos uma capacidade própria de amar, mas amor por causa do seu amor que mora em nós, como se fosse uma fonte geradora (9-10,19).
Quando amamos, verdadeiramente agimos segundo a semelhança de Deus em nós (11).
Quando amamos, aperfeiçoamos o amor de Deus em nós (12).
Quando amamos, testemunhamos que confessamos que Jesus é o Filho de Deus e adquirimos uma nova natureza, não mais a carnal, mas a espiritual. (14,15) Esta natureza nos dirige à perfeição aqui na terra e nos lança sem medo à eternidade. (17-18).
Quando amamos verdadeiramente a Deus, amamos nosso próximo (20-5.2).
O amor a Deus e ao próximo são práticas, portanto, indivisíveis. Se fracassamos numa, é porque fracassamos na outra. E vice-versa?

2. POR QUE FRACASSAMOS NO AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO?
2.1. Cremos demais no poder da palavra “amor”
Falamos do amor como se houvesse poder nessa palavra (João 3.18), poder de transformá-la em ação por ela mesma, sem que nada façamos.
Ao mesmo tempo, achamos que nossa palavra não tem poder, ao falarmos o que nos vem à mente, sem medir as conseqüências.
2.2. Acreditamos demais em nós mesmos
Apreciamos tanto nosso jeito de ser que nos julgamos modelares. Conta a mitologia grega que Narciso — o belo filho Cefiso, deus dos rios — desdenhou o amor da ninfa Eco. Insatisfeita com o desprezo infligido a sua protegida, a deusa Afrodite decidiu castigar Narciso fazendo com que pagasse com a mesma moeda. Ela fez que ele se enamorasse de si mesmo ao se ver refletido nas águas de um fonte. Narciso, consumido pelo desejo impossível de satisfazer o que inspirava a contemplação de sua própria imagem, desfaleceu lentamente até morrer.
Aliás, nisto reside o princípio de todas as fofocas, que são sedutoras porque são prazerosas . Temos um conceito errado de nós mesmos (Lc 18.10-14)
Ao mesmo tempo, não conseguimos controlar nosso temperamento.
Na verdade, amamos visando o interesse próprio. O amor baseado no interesse próprio (como o amor do cão por seu dono) não é genuinamente amor. Este tipo de amor se expressa apenas quando tem recompensa, quando convém.
Este tipo de amor nos leva a priorizar a justiça (retributiva).
Antes, devíamos priorizar o amor. Queremos fazer justiça. Vivemos julgando os outros.
Quando é conosco, queremos que priorizem o amor. Queremos ser compreendidos.

2.3. Temos um conceito errado acerca do próximo
Em nossa percepção, ele, para se relacionar conosco, deve ser perfeito, qualidade que não exigimos de nós mesmos.

2.4. Temos um conceito errado acerca de Deus
Achamos que Ele julga segundo os nossos padrões.
Queremos fazer justiça por ele.

3. COMO TRIUNFAR NO AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO?
3.1. Em lugar de falar, fazer.
Disponhamo-nos a nos transformar de comunidade dos que falam sobre o amor em comunidade dos que se amam. Que tal uma moratória em torno da palavra “amor”? Não falaremos mais. Agiremos e esperaremos que vejam o nosso amor, sem que o declaremos.
Lembrarmo-nos das conseqüências de nossas palavras.

3.2. Renunciar a nós mesmo como centro dos relacionamentos
Precisamos aprender a ver as coisas como elas realmente são. Nós somos pó, como temos dito insistentemente. Precisamos negarmo-nos a nós mesmos, como condição indispensável para começarmos a amar. Precisamos parar de nos exaltarmos a nós mesmos.

3.3. Por um conceito novo acerca do próximo
Busquemos ter um novo conceito do próximo, para admitir que Deus pode se manifestar por meio do próximo. Aliás, geralmente Deus se manifesta por meio do próximo e não por meio de trovões e revelações.

3.4. O amor que nos atrai
Apropriemo-nos de que Ele é amor. Para conosco e para com os outros.
A essência de Deus é o amor (I João 4.7-8).
Este amor nos atrai, qual um ímã.
O amor, tanto a Deus quanto ao próximo, deve estar baseado na beleza e na grandeza de Deus. Primeiro nos sentimentos atraídos por Ele; então, nós amamos (a Ele e ao próximo).

4. CONCLUSÃO
Portanto, santidade tem a ver com o amor ao próximo (diferentemente do que nos ensinam as teologias...)
Nossa meta deve ser olhar o outro com o olhar do outro.
Devemos seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual não veremos a Deus (Hb 12.14).

5. APELOS
5.1. Para quem se sente atraído por Deus, mas não lhe disse “sim”. A Bíblia nos convida a confessar a Jesus como Filho de Deus (15). Deus nos tem um grande amor. Se queremos amá-lo, precisamos deixar que este amor nos invada e gere em nós um novo ser.
5.2. Para quem se sente fracassado em amar. Precisamos aceitar que o amor não é resultado de nosso esforço próprio. temos que nos amalgamar com Cristo pois ele é a essencia de amor.

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