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26 junho 2010

Desculpas mais comuns para não entregar o dízimo


Desculpas mais comuns para não entregar o dízimo

Palavra
O dízimo é um teste de fé em que muitos têm sido repro­vados. São muitas as desculpas aparentemente teológicas que as pessoas dão para tentar aplacar a sua consciência. Gostaria de abordar aqui as desculpas mais freqüentes.


1. O dinheiro é meu, eu ganhei

É comum a idéia de que temos completa autoridade sobre nossos bens. Mas a realidade é bem diferente: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém” (Sl 24.1). Tudo o que temos vem do Senhor e indiretamente procede do nosso trabalho (1Cr 29.14). Os nossos bens nos perten­cem da mesma forma que o quarto do nosso filho perten­ce a ele. Na verdade, pertence aos pais que deram tempo­rariamente ao filho. Isso é muito mais verdadeiro quando se relaciona a nós que fomos comprados pelo sangue de Jesus (1Co 6.20).

2. Minha oferta é algo entre eu e Deus e ninguém mais


Muitos cristãos pensam que a sua oferta é algo privado e somente Deus pode saber. Eles usam o texto de Mateus 6 como justificativa: “Tu, po­rém, ao dares a esmola, igno­re a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita” (v. 3). Mas aqui as palavras de Je­sus estão relacionadas com a motivação do coração e não com a privacidade. Sempre que alguém insiste na priva­cidade é por ter algo a escon­der. É vontade de Deus que, como discípulos, prestemos conta da nossa fidelidade uns aos os outros. Ofertar é uma questão que envolve você, Deus e os irmãos.

3. Deus ama a quem dá com alegria, como não me sinto alegre, não dou de forma alguma

“Deus ama a quem dá com alegria” (2Co 9.7), mas isso não significa que você precisa esperar até se sentir sufi­cientemente alegre para dar. A obediência não depende de sentimento. A alegria, normalmente, vem durante ou de­pois de ofertarmos. Devemos aspirar sermos grandes do­adores e a melhor maneira de cultivar a alegria de dar é dando. Se você não sente alegria em ofertar, mude o seu coração, mas não deixe de ofertar.

4. Eu não confio na honestidade dos pastores e líderes, por isso não contribuo

Antes de tudo, precisamos entender que não damos à igre­ja, mas ao Senhor. É verdade que damos ao Senhor atra­vés da Igreja, mas não contribuímos como se fosse paga­mento de mensalidade de membros de um clube. Além disso, quem é você para julgar as motivações da sua lide­ lide­rança (Mt 7.1,2)? Será que nossos líderes necessitam de se arrepender ou nós é que precisamos rever nossa atitude?

O desconfiado não é confiável. Nós sempre julgamos os outros com base em nós mesmos. Como eu sou since­ro diante de Deus, acho que todo mundo é; como eu es­tou buscando a Deus, acho que os demais fazem o mes­mo. Nunca julgue pela aparência, mas somente pela reta justiça (Jo 7.24).

5. Eu gostaria de ofertar, mas eu não tenho o suficiente

Ofertar pode ser um luxo para o rico, mas é um privilégio para o pobre. Muitos dizem que não podem dar, mas o que eles querem realmente dizer é que não podem dar confor­tavelmente. Ofertar pode significar um sacrifício que pre­cisa de uma medida de fé, algo que a Bíblia nos convida a fazer; e o maior exemplo é o próprio Senhor Jesus. Ele se fez pobre para nos fazer ricos (2Co 8.9). A oferta genuína é um sacrifício do conforto pessoal pelo reino de Deus.

6. Eu estou cheio de dívidas, por isso não posso ofertar agora

Você tem obrigação não somente pa­ra com os seus credores, mas antes de tudo para com Deus. Especifica­mente, a Bíblia nos ensina a dar ao Senhor as primícias, ou seja, o me­lhor de nossa renda (Pv 3.9). O nos­so primeiro cheque deve ser para Deus e ninguém mais. Refreamo-nos em dar porque nos sentimos insegu­ros, mas Aquele que não poupou o seu próprio Filho não nos negará coi­sa alguma (Rm 8.32), antes nos su­prirá em todas as nossas necessida­des (Fp 4.19).

7. Eu quero ofertar, mas agora estou muito apertado

Alguns dos maiores exemplos de ge­nerosidade na Bíblia são de pessoas pobres (Lc 21.1-4; 2Co 8.1,2). O receio e a insegurança não são motivos para deixarmos de ofertar. O Senhor sa­be do que necessitamos e prometeu nos suprir (Mt 6.32). Se você espera se sentir seguro para ofertar, pode ser que esse dia nunca chegue. A provisão de Deus vem somente depois de ofertamos (2Co 9 6-11). É assim que a fé funcio­na. Faça prova de Deus (Ml 3.10).

8. Eu sou um jovem e tudo o que tenho é a mesada dos meus pais

É verdade que a época de estudante é notoriamente um tempo difícil em nossa vida financeira. O estudante nor­malmente não tem dinheiro, mas nem por isso está de­sobrigado da oferta. Ofertar é um privilégio e responsa­bilidade de todo discípulo. Independe de idade ou renda. Devemos nos lembrar de que o milagre da multiplicação aconteceu, justamente, porque um jovem resolveu ofertar ao Senhor os cinco pães e os dois peixinhos, que era toda a sua merenda (Jo 6.9).

9. O dízimo não se aplica a nós, mas ao Velho Testamento


É de fato interessante ver que o dízimo, sendo uma parte tão importante do Velho Testamento, seja tão pouco men­cionado no Novo Testamento. Devido a isso, alguns con­cluem que Deus não requer mais o dízimo do Seu povo. Is­so, porém, é um engano.

O padrão de Deus para o Novo Testamento é a excelên­cia. Jesus disse: “Ouviste o que foi dito...”. Portanto, se a regra era não matar, agora é nem sequer chamar o ir­mão de tolo; se era não adulterar, agora é nem sequer olhar com intenção impura; se era 10%, agora Deus re­quer 100%. João Batista requereu 50% (Lc 3.11) e Jesus requereu 100% (Lc 21.1-4). O dízimo é apenas o ponto de onde partimos e não o nosso alvo final em Deus.

Se um crente não consegue deixar de adulterar, imagine deixar de olhar; se não consegue dar os dízimos, imagine quando Deus requerer algo mais. Além disso, Jesus não aboliu o dízimo, o confirmou em Mateus 23.23. O dízimo vem antes da lei. Abraão o entregou a Deus por meio de Melquisedeque (Hb 7.8).

10. Não dou o dízimo porque Deus não precisa de dinheiro

Deus é o dono de toda prata e todo ouro (Ag 2.8). Ele não apenas não precisa de dinheiro como não precisa de ho­mem algum para servi-lO. Tudo faz parte do Seu treina­mento em nossa vida. Pela graça você foi feito servo, aju­dante de Deus.

11. A Bíblia diz que cada um deve contribuir segundo tiver proposto no coração. Então, sou livre para ofertar muito, pouco ou nada

É verdade que Paulo disse para cada um contribuir segun­do tiver proposto no coração (2Co 9.7). Diante disso, po­deríamos pensar que estamos autorizados a sermos ego­ístas e avarentos. Para vermos o engano, basta irmos ao verso anterior em que Paulo nos estimula a semear muito para colher muito. O desejo dele é que nos sintamos livres para sermos generosos em amor.

12. Estou economizando para comprar uma casa e por isso parei de dar o dízimo momentaneamente

É ótimo que o crente economize e compre o que desejar com o seu dinheiro, mas não com a parte sagrada do Se­nhor (Lv 27.32). Não faça compromissos com algo que não pertence a você.

13. Mordomia é mais que dinheiro. Eu oferto quando dou meu tempo e meus talentos

Guarde bem este conceito: mordomia é mais do que di­nheiro, nunca menos. Servir a Deus implica mais do que dar dinheiro, mas nunca menos. Servir a Deus implica mui­tas coisas, nunca menos do que ofertar. Quem diz que ser­ve a Deus e não oferta está na verdade se enganando.

Essas desculpas comuns que ouvimos freqüentemente ser­vem para disfarçar ou ocultar a nossa avareza. Meu desejo é que o seu coração seja liberado hoje e você possa ofer­tar com generosidade e alegria.

Que o Senhor possa nos livra, de dar aquilo que nos so­bra. Que possamos dar ao Senhor algo que nos seja va­lioso. Faça prova do Senhor, Ele abrirá a janela do céu e derramará bênção sem medida sobre sua vida.
Aluízio A. Silva

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