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15 novembro 2010

Palavra do Culto - Domingo dia 14.11.2010

O Poder da Migalha

 Mateus 15:21-28
        Em Mateus temos a história da mulher cananéia que intercedeu por sua filha que estava oprimida por demônios. Isto representa uma geração trazendo a outra diante de Deus.
Todos nós iremos prestar contas ao Senhor de nossos filhos. Faremos isso como aquela mulher ou como Eli.
A Bíblia diz que Deus julgou Eli não por causa do seu pecado, mas por causa do pecado – que ele conhecia – dos seus filhos. Como sacerdote, ele sabia que aquilo que seus filhos faziam estava errado, mas ele se calou. Diante de Deus ele se fez responsável (I Sm 3:13).
A filha daquela mulher estava possessa de demônios, o mesmo ocorre com a geração de hoje. Estão oprimidos pelo diabo. Se os pais não se colocarem na brecha eles serão responsáveis diante de Deus.
A virtude da mulher cananéia serve para nós de modelo para aqueles que, a semelhança dela, desejam ver seus filhos livres diante de Deus.

1 – O poder da persistência
            O clamor mais tocante concebido é o apelo de uma mãe aflita. Jesus curou a tantos, mas surpreendentemente parecia ignorar o clamor da mulher por horas a fio.
Os discípulos já estavam cansados e pedem que o Senhor a despeça. Mas em vez de despedi-la o Senhor lhe dá uma brecha de esperança.
Perseverança é a maior expressão de fé. Se o tempo é um grande teste, a perseverança pertence aos vencedores.
Em Lucas 18:1-8 Jesus contou a parábola do juiz iníquo e terminou com uma questão: “quando vier o Filho do Homem, achará porventura, fé (perseverante) na terra?”?
Há ocasiões onde nós queremos um milagre, mas Deus quer que tenhamos fé.

2 – O poder da migalha
Ela o seguiu por horas a fio. Ela clamou com todas as suas forças. Eles tentaram se desviar dela, mas ela permaneceu no caminho deles. Por fim, as palavras que ela ouviu dos discípulos foram desanimadoras. O Senhor mesmo a chamou de cachorrinho.
Ela poderia ter se sentido insultada, ter ficado nervosa e até desapontada. Ela poderia ter ido embora deixando a dúvida contaminar o seu coração e nunca ver sua filha curada. Mas ela ouviu além das palavras. O Senhor se permitiu ser fisgado por ela.
Ela não estava pedindo a comida dos filhos, nem mesmo a dos servos em outra sala. Ela estava satisfeita com uma migalha caída da mesa. Ela percebeu o poder da migalha.

Ela o ouviu falar de cachorros e agarrou-se na migalha. Ela percebeu que aquilo era a sua entrada. Eu vou entrar no seu favor como um cachorrinho.
É como se ela dissesse: Mestre, a minha fé em ti é tanta que eu creio que apenas uma migalha da tua mesa será suficiente para curar a minha filha.
Se há poder suficiente em uma migalha para curar o enfermo...
Se há poder suficiente em uma migalha para destruir o poder do diabo...
Se há poder suficiente em uma migalha para liberar o poder do céu...
Imagine quanto poder não há no pão inteiro? Somos filhos. Estamos sentados à mesa e podemos receber o pão inteiro.
Se houve tanto poder disponível para os cachorrinhos debaixo da mesa, imagine o poder que está disponível aos filhos sentados ao derredor da mesa?
Se aquela mulher pôde se agarrar às migalhas, nós hoje podemos nos agarrar ao pão da vida sobre a mesa.
Se apenas compreendermos o poder de uma migalha, não haverá restrição aos filhos.
Ao se colocar na posição de um cachorrinho aquela mulher estava demonstrando, antes de tudo, humildade. Não é fácil se identificar com cães.
Havia um mendigo chamado Lázaro que comia das migalhas do rico. Ele segurou aquelas migalhas até o dia em que elas o levaram até o trono de Deus. Mas o rico foi apenas enterrado. Que diferença! (Lc 16:22).
Ao se colocar na posição de um cachorrinho aquela mulher estava demonstrando fé. Basta uma migalha para libertar a minha filha.

3 – O poder do sussurro
Há ocasiões em que temos uma palavra de Deus, mas há outras em que o ouvimos nas entrelinhas. Aquela mulher teve ouvidos para ouvir o que a maioria de nós ignoraria.
Quando Elias foi a Horebe houve terremoto, ventania e fogo, mas o Senhor estava no ciclo suave.

Disse-lhe Deus: Sai e põe-te neste monte perante o Senhor. Eis que passava o Senhor; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o Senhor não estava terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o Senhor não estava no fogo; e, depois do fogo, um ciclo tranqüilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o resto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? I Rs 19:11-13
Simplesmente porque Deus não apareceu a Elias nestas forças, não significa que Deus nunca esteja na ventania, pois houve uma ventania no pentecostes. Ou nunca se mostre num terremoto, pois de fato Paulo foi liberto por meio de um terremoto. Nem significa que ele não pode vir no fogo.
A mensagem de Elias é que ele não está em todo vento, ou terremoto, ou fogo.
Muitas vezes buscamos a manifestação espetacular, mas tudo o que necessitamos é de ouvir a sua voz.
Nós aceitamos o espetacular como substituto para o sobrenatural.

4 – O poder da adoração
Hoje estamos comprometidos com a excelência. Mas eu temo o profissionalismo. Eu temo os profissionais da adoração, os profissionais da música, os profissionais do púlpito. O profissionalismo se torna morto quando perde o foco no Senhor.
No Velho Testamento o Senhor instruiu a Moisés a fazer o óleo da unção, o qual requeria mirra, cinamomo, cálamo, cássia e óleo de oliva (Ex 30:23-25). Esse óleo era para o tabernáculo, a casa de Deus e não poderia ser usado no corpo.
Isto significa que o óleo não poderia ser colocado na carne. O óleo era para a glória de Deus e não para a apreciação sensual. Aquele que usasse o óleo da unção de maneira comum seria eliminado do povo. Não é por acaso que vemos tantos sendo eliminados nesses dias no meio evangélico.
A adoração deve ser feita sem mistura diante de Deus. O Senhor abomina a mistura. Não devemos construir portas onde Deus colocou uma parede.

Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que não degenere o fruto da semente que semeaste e a messe da vinha. Não lavrarás com junta de boi e jumento. Não te vestirás de estofos de lã e linho juntamente. Dt 22:9

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