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01 março 2011

NAO DEIXE DE CONGREGAR

Não deixe de congregar
Uma atitude comum em nossos dias é considerar a participação no culto como sendo algo secundário e até desnecessário para a vida cristã. Mas esse não era o entendimento e a prática dos primeiros cristãos (At 5.42). Eles se reuniam diariamente e sabiam que o reunir-se liberava um grande poder espiritual (At 2.46). Em nossos dias, pessoas ficam semanas sem participar do culto e parecem não sentir falta alguma. Outras ficam meses sem participar da ceia e acham isso normal. Mas, definitivamente, não é normal, não é o padrão de um crente vencedor.Uma é a graça individual, outra a graça coletiva.


No decorrer dos anos, temos aprendido que existe uma graça que é liberada sobre nós individualmente, mas há outro nível de graça e desfrute que somente podemos receber quando estamos reunidos com os irmãos: é a graça coletiva. Jesus nos ensinou que podemos orar em secreto em nosso quartos, mas existe uma oração que, para ser feita, devemos estar reunidos no nome dEle e em concordância. Quando isso acontece, o Pai libera do céu a Sua bênção.


Aquele irmão que deixa seguidamente de congregar e de participar dos cultos da igreja está perdendo algo em sua vida espiritual. Deixar de reunir-se é uma atitude arrogante. Essa pessoa começará a se sentir seca e insensível, pois o Senhor a resistirá e, com o tempo, ela pode vir até mesmo a se afastar completamente da fé. As reuniões da igreja são uma grande proteção. Esse princípio também é verdadeiro com respeito à Palavra de Deus. Podemos ter revelação em certa medida buscando a Deus sozinhos em nossa casa, mas as revelações mais profundas e o entendimento de muitas partes da Palavra de Deus só nos serão liberados na reunião da congregação.


É algo sobrenatural o que acontece quando um grupo de irmãos se reúne para adorar a Deus e receber a Palavra. Aquela atitude unânime, o coração focado nas coisas do céu, a fé liberada, o estímulo mútuo, tudo isso tem um poder impressionante. Uma reunião assim sempre nos marca e nunca somos os mesmos depois que saímos dali. Participar do culto dos santos deveria ser uma prática diária, mas, em função do tempo em que vivemos, deveria ser algo que fazemos pelo menos duas vezes por semana: na célula e na celebração.


Não há igreja sem comunhão


No Velho Testamento, o povo se reunia para adorar na tenda da congregação, ou da comunhão. Quando o povo estava ali, eles eram a “congregação” de Israel. No Novo Testamento, a Palavra de Deus nos exorta a que não deixemos de nos congregar (Hb 10.25).


Nós sabemos que o próprio Senhor Jesus ia à sinagoga todos os sábados para congregar (Lc 4.16). Se somos Seus discípulos, precisamos fazer como Ele fez. O cristianismo é singular por não ser de natureza individual, mas coletiva. A própria palavra “igreja”, eklesia no grego, significa assembléia, ajuntamento, reunião, os “chamados para fora”. Deus não apenas chamou para fora um povo, mas quer também que eles se congreguem. Se cada um que fosse chamado mantivesse sua independência, não haveria Igreja. Querer estar na Igreja sem se reunir é uma contradição de termos. Todos os crentes devem se reunir para que possam receber da graça de Deus.


O Corpo se expressa na reunião


Algumas pessoas dizem que não precisam ir ao culto porque hoje Deus não habita em prédios feitos por mãos humanas e que, portanto, elas podem adorar e invocar ao Senhor em qualquer lugar. De fato, Deus não habita em prédios, contudo, não adoramos com os irmãos por causa do lugar, mas por causa da comunhão do Corpo. Se a congregação quiser, pode se reunir em qualquer lugar, porém, segundo a Palavra de Deus, os santos devem se reunir.
A casa de Deus, hoje, somos nós (Jo 4.20-24). Entretanto, nada disso nega o fato de que devemos nos reunir. Quando nos reunimos há uma sinergia espiritual, o poder de Deus é multiplicado (Dt 32.30). Um persegue mil, mas dois juntos perseguem dez mil.


A presença do Senhor está no reunir
Todos nós sabemos que o Senhor é fiel e Ele, por duas vezes, nos prometeu Sua presença. Uma coisa é ter a presença do Senhor em nosso espírito (Mt 28.20), outra coisa é desfrutar de Sua presença quando estamos juntos como Igreja (M 18. 20).


A maior indignidade que qualquer cristão pode cometer contra o Senhor é deixá-lO em uma posição secundária. Isso é um tapa na face de Deus. Compreendo que você não possa evitar faltar ao culto se o seu trabalho lhe impede de freqüentar. É o caso, por exemplo, de enfermeiras, médicos ou guardas-noturnos. Mas, e aquelas pessoas que dirigem o seu próprio negócio e que optam por trabalhar em vez de adorar a Deus com a Igreja.


Nos últimos dias, disse Jesus, muitos estarão tão ocupados, tão envolvidos com os seus próprios interesses, que deixarão de lado todos os interesses do céu! Essas pessoas podem estar fazendo coisas boas e legítimas, porém o Senhor não é o primeiro para elas! Ele não é o centro de suas vidas. Se Ele fosse, não O colocariam de lado. Elas achariam tempo para ficar com Ele! Muitos estão convencidos que estão destinados para o céu. Porém, semana após semana, negligenciam a obra de Deus, Sua Palavra, a oração e a adoração. Se forem salvos, certamente não são vencedores.
Na reunião lavamos os pés uns dos outros
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus foi lavar os pés de Pedro. Todavia, este se recusou a deixar o Senhor lavá-lo. A resposta de Jesus a ele é bem profunda:
Se eu não te lavar, não tens parte comigo. Então, Pedro lhe pediu: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça. Declarou-lhe Jesus: Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais, está todo limpo. (Jo 13.8-10)


Aquele que já se banhou só precisa lavar os pés. Nós já fomos lavados pelo sangue, portanto, já nos banhamos, mas hoje ainda precisamos lavar os nossos pés. A água aqui simboliza três coisas. Em primeiro lugar, a Palavra de Deus (Ef 5. 26; Jo 15.3). A Palavra de Deus também nos mostra claramente que a água aponta para o Espírito Santo (Tt 3.5). Sabemos que o sangue é para a redenção, mas a água simboliza a vida. Jesus foi a rocha referida para nos dar vida (Jo 19.34).


Essa água deve ser usada para remover o pó da terra. Os nossos pés precisam ser lavados porque eles estão sujos com o pó da terra. Em simbologia o pó da terra aponta para a carne do homem. A carne veio do pó da terra. Esse pó não é algum pecado que cometemos, mas é aquela sujeira que gruda em nossos pés enquanto caminhamos pelo mundo. Apesar de não ser pecado ela também interfere em nossa comunhão com Deus e com os irmãos.


Você pode estar sem pecado e, no entanto, muito sujo pela poeira do pecado do mundo. Um dos objetivos de nossa comunhão com os irmãos é termos os nossos pés lavados mutuamente. Assim, não devemos interpretar o lavar os pés como sendo algo literal, mas como um sinal que possui um significado espiritual. Se desejamos ter comunhão uns com os outros precisamos lavar os nossos pés pela água da Palavra que ministramos uns aos outros.


O mundo é um lugar sujo. É fácil ficarmos sujos caminhando por ele. Para coisas pecaminosas temos o sangue, porém, para as coisas que são sujas e não pecaminosas, precisamos da lavagem espiritual da Palavra viva, do Espírito Santo e da vida que flui de nossos irmãos. Portanto, o lavar os pés nada mais é que o ministrar mútuo em nossas reuniões. É ali que temos da água da Palavra para derramar sobre os irmãos. Também é na comunhão que temos a água do Espírito jorrando entre nós e basta um abraço ou uma imposição de mãos para sermos liberados em nosso espírito.
Como devemos nos reunir


O Senhor nos ensinou que devemos nos reunir em Seu nome. Reunir em nome do Senhor significa que nós nos reunimos para exaltá-lO e nos colocarmos debaixo de Sua autoridade. Quando nos reunimos no nome do Senhor, Ele se faz presente entre nós. Ele é o centro.


O princípio básico de uma reunião é a edificação do Corpo de Cristo. Todavia, em uma igreja em células, como a nossa, nós temos duas reuniões semanais: a reunião menor na célula e a reunião maior, de celebração, com toda a igreja. Em ambas, o alvo é a edificação, mas de formas diferentes. As reuniões de celebração são reuniões semanais nas quais todas as células se reúnem para adoração e edificação. Essas reuniões acontecem a cada domingo, no prédio da igreja. Elas são muito importantes e nenhum membro pode faltá-las porque elas equilibram a sua dieta espiritual.


Fontes: Pr. Aluízio A. Silva

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